Dia 15/08/2001 – 07:34 PM
A excursão de barquinho foi bem interessante. Acordei cedo pra caramba, e fui andando até o barco... Mesmo assim cheguei atrasado, mas como sempre não fui o último (os brasileiros sempre chegam por último, obviamente). Durante a viagem, eu acabei ficando lá na frente do barco, onde eu podia ficar observando melhor a paisagem. A primeira parada (se é que a gente pode chamar de parada... na verdade o barco apenas foi um pouquinho mais lento para explicar a história do forte, e deu uma volta nele...). Se não me engano (a caixa de som era muito ruim...), o forte foi construído na época de Napoleão para proteger a cidade de La Rochelle (que é um porto importante) e Rochefort (que era na época o lugar onde eles construíam a maioria dos barcos de guerra). O forte é construído sobre pedra, e parece que ele está boiando no meio do mar... É muito bonitinho, mas como não podemos descer lá (há um programa de televisão que parece ser muito famoso aqui na Europa, onde grupos realizam tarefas dentro desse forte), a gente foi direto para a ilha de Aix.
Eu não sabia que a ilha era tão pequena... A gente demorou só umas horas para dar a volta total nela. Eu e mais um amigo ficamos com os alemães, por alguns motivos bem simples: 1-eles não vão ficar falando espanhol para a gente falar português, e portanto sempre vou falar francês (ou inglês no máximo); 2-brasileiro é muito doido; 3-eles queriam voltar mais cedo, como eu. Assim, a gente deu uma volta rápida, e vimos as praias... como muitas lugares no mundo, a beleza natural é muito grande lá, com vários lugares onde se pode deitar no meio das árvores e ficar vendo o mar, ou pequenos bosques... O único lugar construído que eu quis ver foi um forte que foi construído incrustado na pedra, e foi colocada terra em cima para que grama pudesse nascer lá, e esconder quase que totalmente o forte de alguém vendo no mar. Era até interessante, mas teria que esperar 1 hora para poder ter uma visita guiada... Como a gente sempre é meio doido, a gente pulou a correntinha para poder tirar uma foto lá dentro, e como muitas vezes já aconteceu, um funcionário veio correndo para dizer que a gente não podia entrar e blábláblá. Como se eu estivesse destruindo o forte... Resolvi não pagar os 10 francos para esse cara. Pelo menos eu gastei esse dinheiro comprando mais uma moedinha, agora da ilha de Aix mesmo.
A pequena vila da cidade é tão pequena que eu passei por lá rapidamente e vi tudo em 2 minutos. Nem tive muita vontade de ver a igreja, porque já não agüentava mais ver igreja... Como de fora ela não parecia grande coisa, achei até melhor ir embora. Fomos ao cais para pegar o primeiro barco (3 e meia), mas descobrimos que deveríamos ter ligado antes para reservar lugar. Vários outros da nossa faculdade estavam na mesma situação, e a gente acabou entrando no barco mesmo assim. Como sempre, não era para termos entrado... Mas nada que um bom papo não resolva. Acho até que o barco ficou um pouco cheio demais, mas como pra tirar a gente eles teriam que chamar a polícia, eles acabaram deixando e nos levando em segurança para terra firme. Na volta os homens tiveram uma discussão sobre traição e coisas do estilo, e descobri que a maioria tem idéias muito diferentes das minhas... talvez não tão diferentes, mas o suficiente para que eu apenas as aceite, mas não as realize... Acho que é o tipo da coisa que cada um pensa de um jeito...
Bom... aqui estou eu sentado na cama sem fazer nada, porque não tenho vontade de estudar, e realmente não quero ir lavar roupa (apesar de estar precisando urgentemente). Mas c’est la vie... Eu daqui a pouco tenho que me mexer para fazer o jantar...
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