Dia 05/01/2002
Cheguei muito cedo em Hendaye, uma cidade na fronteira da França com a Espanha. Tive que esperar o meu próximo trem que iria para Toulouse e que sairia em uma hora. Acabei até encontrando duas amigas de um cara que está em Toulouse também e que estavam indo para Paris (trem diferente). Finalmente peguei o trem para chegar em casa... Não agüentava mais viajar. Fui dormindo boa parte do percurso ou continuei lendo o Lord of the Rings (sim, estou lendo de novo). Quando estava no quinto sono, sem saber muito o que estava acontecendo, uma gorda resolveu sentar do meu lado. Não que eu tenha algo contra gordos, mas eu estava muito bem espalhado nos dois bancos e não gostei muito de ela ocupar meu espaço todo... Tinha outros lugares para ela sentar poxa.
Ah... Toulouse. Casa. Fui até andando para casa de tão feliz que eu estava em chegar finalmente. Só tinha um problema. Eu não tinha a chave de casa pois tinha emprestado para o Ferrari colocar uma parte de sua família que veio visitá-lo. Mas antes disso fui tentar almoçar. Encontrei praticamente todo mundo que já estava em Toulouse por lá... Menos o Ferrari. Foi aí que eu fui descobrir que ele estava viajando para um chalé nos Pirineus naquele momento e que eu poderia ficar sem minha chave... Foi o que aconteceu na verdade. Então eu tinha que procurar a concierge para poder pegar a minha chave extra... Só que ela não estava lá... Fiquei então esperando no quarto do Baiano durante um tempo... Até que enchi o saco e fui lá utilizar o telefone de emergência. A mulher apareceu e aí eu dei o maior vexame. Depois de tanto tempo fora de casa e tantas casas diferentes eu já não sabia mais qual o número do meu apartamento. Foi uma vergonha. Eu também não sabia qual dos prédios era e isso só foi piorando minha imagem... Até que finalmente apareceu o número. Eu falei, mostrei meus documentos, e ela me deu a chave. Foi a glória. Adorei entrar no meu quarto, deitar na minha cama...
Ah, mais legal ainda aconteceu umas duas horas depois. Eu não tinha trancado a porta já que estava dentro do quarto. Quando fui sair eu tentei trancar a porta e a chave não funcionou! Como ela pode ter aberto a porta e não querer fechá-la? Fiquei desesperado porque eu podia passar o resto do fim de semana dentro do meu quarto por não poder trancar minha porta... Fui correndo falar com a mulher de novo e ela foi até o meu quarto pra ver qual o problema. Realmente a chave não fechava o quarto, e nem abria (ela fechou com a chave dela e a gente tentou). Tive então que entrar no quarto do Ferrari com a chave-mestra dela e procurar a minha própria... Achei, e essa funciona que é uma beleza. Nunca entendi o fato de a chave ter funcionado uma única vez...
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