quarta-feira, janeiro 09, 2002



Dia 07/12/2001

Hoje de manhã foi o dia da visita ao British Museum. Logo na frente havia um vagão do Orient-Express, que é o cenário do livro da Agatha Christie (não sei se alguém já leu...). Entramos e fomos direto para as exposições do Egito, Roma e Grécia... É impressionante a quantidade de coisas que roubaram de lá para colocar no museu. Só faltava ter uma pirâmide inteira ali dentro, porque o resto eu acho que estava... Na parte da Grécia, ainda por cima, acho que tem mais coisas que na própria Grécia... Havia bilhões de esculturas, vasos etc... No centro do museu há uma biblioteca gigante (onde qualquer um pode fazer suas pesquisas). Aliás, a construção em si do museu é muito imponente. É um prédio gigante, que agora no centro construíram um domo de vidro que cobre toda a parte central, inclusive a biblioteca... Depois fomos ao segundo andar onde ficam as exposições de cada parte da história. A exposição da Europa na idade média e nos séculos seguintes não tinha muita coisa de interessante dados os vários museus dessas coisas que eu já vi... O resto era legal, sobre egípcios, romanos, com seus utensílios, vasos etc. Tinha uma sala só com relógios que eu queria ver, mas que estava fechada... Depois de quase explodir meu cérebro com tanta informação, saímos do museu para comer alguma coisa e seguir a visita.

Para comer passamos na estação de trem onde chegamos para também ver os horários de trem para o dia de partida... Pegamos de novo o metrô e fomos para a Tower of London. O prédio no sol estava muito bonito. Logo na saída da estação havia uma das partes remanescentes da antiga muralha que protegia Londres há algumas centenas de anos, e que foi destruída por algum incêndio (alias, vai ter incêndio que destrói a cidade toda assim lá longe!). Depois de algumas fotos na parte externa, com direito a dar uma volta na construção e tirar fotos da Tower Bridge (o sol realmente estava muito bom!!), entramos no monumento para pegar a última visita guiada do dia. Quem falava na visita era um dos guardas da rainha, um cara com um bigodão gigantesco, usando aquela roupa ridícula... Mas o cara era muito engraçado. Apesar de o inglês dele ser muito difícil de entender, o cara só falava merda. Ficava zoando todo mundo, principalmente umas crianças que teimavam em ficar na frente... Contou várias histórias dali, incluindo as execuções de várias pessoas que aconteceram ali, do desaparecimento das duas crianças que tinham direito ao trono, das jóias da rainha... Foi muito legal, valeu a pena o preço pago... Logo depois da visita guiada a gente estava livre para visitar todo o resto, e eu fui direto para ver as jóias... É impressionante mesmo... É muito dinheiro em um lugar só. E uma parte daquela riqueza é nossa... Há umas cinco ou seis coroas cheias de diamantes, sem contar o resto (anéis, cetros etc). Havia uma bacia de ouro lá que devia pesar uma tonelada... Por isso que tinha uma porta com uns 20 cm de espessura em cada uma das entradas para a sala das jóias... Tudo se explica... Entrei também na torre central, onde tinha uma exposição sobre a vida na torre durante esses 900 anos que ela foi centro da monarquia inglesa, e foi só...

Depois disso fomos filar novamente um jantar no albergue do Ivo e fomos a um verdadeiro pub inglês para experimentar... Só que a cerveja não era muito barata, e assim não ficamos muito tempo lá, de qualquer maneira... Ao voltarmos para casa encontramos dois australianos (na verdade era um casal) que tinham finalmente chegado e iam ficar no nosso quarto. Eles estavam na cama já (era cedo!!), mas como eles já tinham visitado Londres e teriam muito mais tempo que a gente para passear, acho que eles tavam muito tranqüilos... Conversamos um pouco, contando as histórias de viagem e tudo isso... Foi bem legal. Depois eu desci para ir à cozinha ver o que estava acontecendo e encontrei uns franceses que estavam por lá. Os outros dois brasileiros me acompanharam, e ficamos todos treinando um pouco... Um deles queria abrir uma boulangerie no Brasil, mas eu fiquei falando que talvez não desse certo, porque o pão na França era vendido muito mais caro... Aí ele ficou dando exemplo do Olivier Anquier que está ganhando dinheiro... Bem, eu não conseguiria explicar que a globo é que ajudou... De qualquer forma, depois disso foi um problema para falar inglês com o australiano de novo...