Dia 18/01 - Continuacao...
Depois da MARAVILHOSA comida, acabamos indo para o Musee d’Orsay. Lá há várias esculturas e pinturas clássicas, impressionistas e realistas. Monet é muito maneiro, sem contar os outros impressionistas. Havia esculturas de Rodin, pinturas de Degas e Van Gogh, e muitas outras coisas. Não é um Louvre, mas é muito grande. A velha estação de trem tem seu charme, e aparece muito bonita nas fotos que eu tirei. Peguei um monte de papel de lá, espero que não perca até chegar no Brasil. Uma mulher nos acompanhou durante a maior parte da visita, mostrando alguns quadros e explicando o que estava acontecendo heh. Foi uma das melhores partes, porque a mulher sempre achava uns detalhes que eu nunca perceberia sozinho. Destaque para as fotos de mulher pelada, que absurdamente retratam mulheres gordas, quando na verdade deveriam retratar mulheres um pouco melhores. Esses pintores não sabiam de nada mesmo. Brincadeiras à parte, o museu é muito bonito, e vai valer a pena uma nova visita.
Um jantar seguiu a visita ao museu. Um jantar muito cedo, por volta de 6:30 da tarde, quando eu não estou acostumado a comer antes das 9. De qualquer forma fui comer. Tinha uma pizza lá, que a cara tava até legal, mas só até eu começar a comer... Era uma pizza de peixe (é! De peixe!) que estava meio ruim. Enchi de ketchup, e mandei brasa. Como sempre, a saladinha salvou (esqueci de dizer que era o mesmo lugar! De graça, até injeção...), mas dessa vez eu coloquei um molhinho de salada que dizia ser apimentado, mas que não era pouco apimentado... era muito! Tive que beber quase uma garrafa de água inteira (é, dessa vez bebi água de graça). Sobrevivi (estou aqui digitando), mas acho que não vai passar tão em branco assim... (a minha barriga já ta começando a reclamar).
Depois do jantar, eles nos liberaram para fazer o que quiser, e escolhemos andar por Paris. Entramos nos Jardins de Luxemburgo, onde a Catarina de Médici fez uns jardins maravilhosos (na verdade mandou fazer, mas todos entenderam), e várias esculturas lindíssimas. Foram obviamente retratadas com a câmera digital (até agora foi uma boa compra... vamos ver depois quanto custa umas pilhas...). Continuando a andar, descemos o Boulevard San Michel, e chegamos ao Sena. Visitamos finalmente a Notre Dame descentemente (sem entrar, pois acho que estava fechada), mas ela estava muito linda com aquele sol batendo na sua fachada... Demos a volta na Notre Dame, sem antes encontrar com um casal maluco de franceses, andando de patins, e segurando um som imenso, que estava tocando Caetano Veloso... Vai entender... A parte lateral e a parte de trás parecem mais bonitas que a própria frente da catedral.... Decidimos então dar uma passadinha no Louvre antes de ir para casa (é... outra maravilha de estar em Paris... vou ‘dar uma passadinha no Louvre’ é tirar uma onda gigantesca). Chegando lá, já escurecendo, resolvemos ficar esperando um pouco para escurecer de vez e ligarem as luzes. As fotos ficaram uma porcaria no escuro, mas valeu pelo papo que a gente teve lá (estávamos eu e o Reinaldo, e um pessoal de Minas). Voltamos de metrô para o hotel. O sistema de metrô é muito interessante, e dá para chegar em qualquer lugar de Paris de forma muito fácil, desde que obviamente a gente tivesse um mapa (a gente tinha vários, ufa). Os trens são velhos, e as estações meio caídas, mas ele funciona tão bem que eu não quero nem voltar a utilizar o sistema de metrôs no Brasil. O único problema (lógico, estamos na França) é o preço... 8,50 francos só para uma passagem. Mas deu tudo certo e chegamos aqui são e salvos (e cansados). Eu fiquei horas aqui tentando arrumar as fotos (não tem jeito, não lembro de jeito nenhum de todas as coisas que eu bati foto). Ao mesmo tempo, tentei ligar para a Vanessa mas não consegui (consegui pelo menos comprar um cartão telefônico, vou ver se consigo falar com ela amanha de manha). Como aqui são 5 horas de diferença, eu não agüentei ficar acordado até a hora de ligar para ela (que deve ser em torno de 3 da manha). Quero muito falar com ela....
Eu liguei para os meus pais, e lá tudo está bem. Eu só vou falar muito com eles mesmo quando começar a entrar na internet e conseguir mandar emails... Até lá, vão ser pouquíssimas ligações, e todas elas muito curtas (a ligação a cobrar da Embratel mata qualquer um...).
Vou dormir um pouco, pois tenho que acordar por volta de 7 e pouco da manhã... Depois tomar um banho e sair de novo!
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